PEUGEOT E A ALTA FIDELIDADE FOCAL: A ALIANÇA DA PAIXÃO E DA EXPERIÊNCIA

Desde 2014, a PEUGEOT e a FOCAL trabalham em conjunto para assegurar que o som nos veículos de série
sejam uma fonte de prazer para condutores e passageiros. Em 2015, a PEUGEOT inova com o concept-car
Fractal, uma instalação acústica 9.1.2 e design de som, em colaboração com a Focal.

G. B-D. "Estamos envolvidos desde o início de um novo projeto para definir, com as equipas de produto, o tipo de solução sonora com que será equipado (altifalantes e funcionalidades como a função surround, melhoramento de graves, etc.).

Ao contrário de outras marcas que, por exemplo, visam um público mais antigo com uma experiência auditiva mais confortável, o áudio da Peugeot é mais incisivo, mais marcado pela imagem do design dos novos veículos. Tentamos transcrever isto em termos de identidade e assinatura sonora".

 

E.D.: "O que é importante no som é também o que não se ouve. O silêncio também dá ritmo e melhora o que estamos a ouvir. Com a Focal, o nosso trabalho é respeitar os requisitos técnicos para encenar a atmosfera sonora e os objetos que transportam o som".

 

G. B-D. "Não tentamos ser neutros, não é como ouvir num estúdio de música. Na Focal, a nossa assinatura
sonora é caraterizada da seguinte forma:
- Articulação dos graves: as notas graves estão presentes, mas controladas e confortáveis;
- O destaque das vozes e de certos instrumentos para que se destaquem no veículo;
- As frequências extremas (muito altas) dão uma maior impressão de espaço e aumentam a definição dos
timbres dos vários instrumentos. Tudo isto acrescenta riqueza ao som.
Estas bases fundamentais são adaptadas de acordo com o veículo. Por exemplo, o PEUGEOT 308 tem um
Sistema Focal Premium Hi-Fi com 10 altifalantes de nova geração, um novo subwoofer e amplificação
reforçada. As colunas incorporam tecnologias exclusivas Focal para um som puro e detalhado a bordo.
Não encontrará exatamente o mesmo sistema de som em qualquer outro veículo. No entanto, qualquer
que seja o veículo, a identidade sonora da marca é sempre reconhecível. Um Peugeot "soa sempre da
mesma maneira"!"

E.D.: "O carro é hoje em dia um dos melhores lugares para ouvir música de qualidade. É como estar num casulo, é um momento em que se está muitas vezes sozinho e por isso é um momento para ouvir. Por exemplo, eu trabalho com música no carro e é realmente uma audição de alta qualidade. Trata-se de criar uma atmosfera especial. A vozes dos que estão a falar no carro também é importante, a circulação do som, o facto de ele ressaltar das superfícies de vidro, etc. Tudo isto faz parte da nossa abordagem".

. B-D. "Quando escolhe a opção Focal, beneficia de 40 anos de experiência em tecnologia de áudio no seu veículo. Os altifalantes instalados nos veículos são baseados na tecnologia exclusiva Focal. Trabalhamos em parceria com a Stellantis, que gere a implementação do fabrico dos altifalantes. Todas as fases de industrialização e desenvolvimento são inteiramente controladas pela Focal".

 

E.D.: "Hi-Fi é também sobre os objetos que transportam o som. A aventura sonora é verdadeiramente multi-sensorial. O som é o objetivo final, mas a experiência global do passageiro é também baseada num ambiente sonoro específico: rodar um botão de volume, ajustar os diferentes níveis de graves, observar os ritmos num ecrã. As pessoas apropriam-se da experiência: nós oferecemos-lhes um objeto que se ajustará aos seus usos e desejos. É disso que se trata".

G. B-D. Não há nada pior para se ouvir num carro do que o ruído do motor, o ruído de condução que cria vibrações. Além disso, não há espaço num carro, por isso temos de colocar os altifalantes em todo o lado e especialmente onde há espaço da forma mais limpa possível. A cooperação técnica com a Stellantis é essencial aqui para poder oferecer o melhor cenário acústico para os altifalantes. Por conseguinte, damos especial atenção ao isolamento. Também é possível ter vidro laminado para evitar ruídos aerodinâmicos e isolar ainda mais o interior do exterior. Esta é uma solução técnica que tem sido adotada nos veículos de gama mais alta.

E.D.: "Hoje em dia, é preciso rigidez para segurar os altifalantes. Precisamos de fixar as coisas tanto quanto possível: por exemplo, uma porta de carro é um elemento móvel que precisa de se tornar "firme". Há também uma questão de visibilidade. O interior de um automóvel deve ser como um dossel com luz e visibilidade. É preciso conseguir colocar os objetos sonoros para que não ocupem espaço na área de armazenamento, por exemplo. Encontramos sempre uma solução win-win para encontrar o equipamento certo sem invadir outros aspetos do cockpit. Não se faz apenas música, também se conduz! O equilíbrio é diferente para cada carro porque os utilizadores não são os mesmos.

G. B-D. "Quando o veículo está pronto para ser comercializado, passamos duas a três semanas por veículo para desenvolver a assinatura sonora Focal. Verificamos todos os processos e pedimos quaisquer alterações antes de colocarmos a nossa assinatura no veículo. A distribuição dos diferentes elementos deve ser harmoniosa. O foco (a precisão da localização dos elementos musicais) tem de ser perfeitamente ajustado. Para todos estes ajustes, utilizamos instrumentos de medição muito específicos, mas sobretudo os nossos ouvidos. Na prática, sentamo-nos nos carros e ouvimos música, muita música! Música que conhecemos bem, desde gravações de qualidade até à verificação de que o sistema reproduz toda a sua riqueza. Por vezes, no final do dia, ouvi até os meus sons favoritos e deixei-me levar pela intensa emoção de ouvir, até ao ponto de chorar".

E.D.: "A música sempre foi muito importante para nós: não somos pessoas que apenas gostam de conduzir. Estamos sempre à procura de melhorar o ambiente sonoro dos nossos carros para oferecer aos nossos clientes o melhor. Criamos um casulo de performance à volta de uma música ou à volta de uma voz e depois há um momento em que a emulação tem lugar entre a atmosfera que criámos para a audição e a emoção que emerge do som. Durante as sessões de trabalho, ouvi por vezes sons que conhecia de cor e descobri coisas que nunca tinha reparado antes. É realmente muito comovente".